terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Parecia ser mole



                                                      Parece moleza ser crente, mas duro é ser cristão.
O crente pode agir dentro do princípio da legalidade e bater no peito que segue as leis, mas o cristão tem de abrir mão quando o negócio é revestido de legalidade, mas atinge mortalmente a moralidade: é legal receber vale transporte, mas ilegal declarar que mora mais longe para receber valor maior... anteriormente, quando era entregue papel, usar o vale para compras ou ainda trocar por dinheiro com terceiros.
O crente pode andar com o documento do carro atrasado e dar um jeitinho na hora do aperto, mas o cristão deve dar um jeitinho de permanecer com o carro na garagem até tudo estar regularizado.
Quem disse que ser cristão era moleza?
O crente consegue despesas ilícitas para abater o Imposto de Renda e ainda ter restituição; o cristão declara certo e cai na malha fina, tendo que se explicar.
O crente consegue um contrato de gaveta para não declarar renda maior do que o financiamento permite sem que haja atualização; o cristão faz declaração, paga transmissão e ainda arca com tributo atrasado.
O crente nem esquenta se a conta de luz vem baixo por erro da companhia; o cristão reclama, ouve que não há erro, insiste e depois paga diferença acumulada.
O crente sai da graça quando pisam no seu pé; o cristão tem de colocar o outro pé, a perna, a cabeça e a cara a tapa.
O crente se estiver certo no ponto de vista, grita e põe o dedo à risca; o cristão se recolhe quando os ânimos se exaltam e aguarda o reconhecimento de seu ponto de vista.
Quem falou que era fácil?
O crente pode até fazer ou deixar de fazer alguma coisa por conta de seu orgulho, mas o cristão tem de fazer ou deixar de fazer algo para não escandalizar, para honrar o nome que está acima de todos os nomes, mostrando que é e faz a diferença.
O crente sabe que vida de cristão não é fácil, mas o cristão sabe que o preço pago na cruz do calvário não foi fácil e tudo que confronta sua fé e seus princípios não podem ser comparados com a glória que há de vir!
Ser crente não é mole não; o duro é ser cristão!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

As teclas coloridas da urna eletrônica




            Como sabemos, as cores coloridas da urna eletrônica são três: branco, laranja e verde. Você sabe o que elas significam?
            Branco. Quando você decide cumprir a obrigação de comparecer à urna, pegar seu comprovante e deixar nas mãos dos outros decidirem a direção do seu município, do seu estado ou do nosso país.
            Amarelo. Com essa tecla você corrige possíveis erros digitados na hora da escolha do candidato.
            Verde. Confirma que você digitou certo o número do candidato e quer validar sua intenção de voto.
            Se considerarmos as teclas coloridas e déssemos outra interpretação às mesmas, poderíamos dizer que quem vota em branco já está desiludido a ponto de achar que não vale mais a pena confiar nos governantes “pois são todos iguais” e que “entre e sai político e tudo continua da forma que estava”.
            Precisamos acreditar na tecla laranja e mudar paradigmas, acreditar nos bons políticos que exerceram seus mandatos, apagar o nome dos que nada fizeram.
Por fim, a tecla verde é para você confirmar que seu desejo é de exercer plenamente sua cidadania e colocar pessoas capazes, com história de vida pública que possa fazer a diferença e não somente ser mais um.
            Analise bem seu candidato, conheça suas propostas, verifique seus discursos e veja sua vida pregressa.
            Só assim as teclas coloridas da urna serão simplesmente mais do que teclas coloridas.

Carlos Alberto – Betinho

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Opção B



    Quando se faz uma prova de múltiplas escolhas e o tempo está acabando, geralmente o candidato escolhe uma letra e sai marcando todas as questões que faltam, considerando sempre a mesma letra.
    Parece que as pessoas estão exaustas e não param para pensar e continuam em suas decisões marcando a mesma opção anos após anos, sem sequer analisar outras possibilidades.
    O que se ouve muito é: não confio em nenhuma alternativa, então não me importo com o resultado, pois nessa questão, já não há mais esperança... a reprovação é certa.
    Pare de pensar negativo... dê uma chance ao novo. Se a opção A já não mais agrada e ela representa a mesma coisa oferecida pelas opções C, D e E,  não se torne indiferente, escolha a opção B.
    Há uma nova opção e ela é o plano B.
    Quando for decidir alguma coisa, tenha sempre a esperança que nem tudo está perdido... há um B no fim do túnel!

      Betinho

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Meu Perfil Técnico

Eu sou Carlos Alberto de Oliveira, mais conhecido por Betinho. Sou cristão batista, nasci em 18 de maio de 1965.
Minha mãe foi doméstica, hoje pensionista do INSS  e meu pai foi comerciante, vendedor de Feira livre na Zona Sul da cidade do Rio de janeiro.

Fiz o primeiro segmento em Esola minicipal, conclui o ensino médio no COLÉGIO PEDRO DE SOUZA, no bairro do Pilar, onde fui criado.

Sempre fui Servidor Público, tendo passado por diversas esferas:

1. Professor concursado da Rede Estadual;
2. Professor da Rede Municipal da cidade do Rio de Janeiro;
3. Agente Admnistrativo do Ministério da Aeronáutica;
4. Agente Administrativo do INSS;
5. Contador da Secretaria de Fazenda do Município do Rio de Janeiro;
6. Auditor Fiscal Federal.

Concursos aprovados além dos mencionados acima:

1. Fiscal de Tributo de Cabo Frio;
2. Fiscal de Tributo de Niterói;
3. Fiscal de Tributo de Nova Iguaçu;
4. Banco do Brasil;
5. Primeira Fase do concurso para Juiz do Trabalho do TRT S. Paulo;
6. Primeira fase do concurso de ICMS-RJ
7. Primeira Fase do concurso de Fiscal de Postura RJ;
8 Agente Fazendário do RJ
9. Perito Criminal da Polícia Civil, área Contábil

Cargos de confiaçã Exercido

1. Chefe do Setor de Tomada de Contas da Secretaria de Obras/Controladoria Geral MRJ

2. Chefe Substituto da Fiscalização da GRTE/SRTE RJ

Faculdades

1. Ciências Contábeis - concluído na Univercidade
2. Direito - concluído na Universidade Federal do Rio de janiro
3. Administração - UFF (incompleto)


Pós graduação

1. Escola de Magistratura do Trabalho 1ª REgião
2. Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Premiações

1. Concurso Literário Academia de Letras do Rio de Janeiro
2. Concurso de Artigos Ténicos pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho

Artigos Publicados

1. http://www.afaiterj.org.br/noticias/2357-atencao-artigo-de-autoria-de-carlos-alberto-de-oliveira-aftrj-e-classificado-no-29o-enafit-em-maceioal.html

2. http://www.afaiterj.org.br/noticias/1907

3. http://www.sinait.org.br/arquivos/artigo94c2f3b6081671351aa262483f8c03f4.pdf

4. http://www.sinait.org.br/artigos.php?tp=1

5. http://jus.com.br/revista/autor/carlos-alberto-de-oliveira

6. http://www.afaiterj.org.br/noticias/2363-auditoria-fiscal-do-trabalho-29o-enafit-sinait-premia-autores-de-artigos-cientificos-.html

Livros Publicados

PIB Pilar - Uma história de Amor

 
Audiência Pública

http://www.cabofrio.rj.gov.br/detalhenoticia.aspx?id=796F1856-8366-4D2E-99AB-859A7345A2C8
 





quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Direito ao voto

    Ainda que muitas pessoas considerem um transtorno e uma mera obrigação comparecer às urnas, o voto é um direito constitucional conquistado pelo cidadão e o pleno exercício da democracia.
    Nem sempre foi assim. Antigamente só podia votar quem possuísse renda, era o voto censitário; menores de vinte e um anos, mulheres, analfabetos, mendigos, soldados rasos, indígenas e integrantes do clero estavam impedidos de votar.
    Tivemos a fase do voto indireto, onde um grupo escolhia os representantes em nome do povo. Muita luta houve para que houvesse eleições livre e direta, sendo que a mulher conquistou o direito ao voto, mas pouco pode exercê-lo durante um período bastante longo.
    Existiam cidades consideradas “área de segurança nacional”, tidas como potencialmente sensíveis à execução de atos terroristas, razão pela qual o voto era indireto, ou seja, a população não elegia seu prefeito, como foi o caso de Duque de Caxias, por conta da Refinaria de Petróleo.
    A Constituição de 1988 reconheceu diversos direitos aos cidadãos, inclusive ao voto livre, secreto e universal, considerando facultativo aos analfabetos e aos jovens a partir dos 16 anos e aos maiores de 70 anos.
    O voto é uma conquista. Daí a importância dele ser consciente e responsável. Vai na contramão da história quem anula ou deixa de votar, pois muito sangue já rolou para que hoje pudéssemos exercer nossa ampla condição de cidadão, votando e sendo votado.
    Não basta querer uma democracia, tem-se de exercer os direitos e cumprir as obrigações com bom senso e, sobretudo, com responsabilidade.


Carlos Alberto de Oliveira – Betinho
Pós graduado em Direito