quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Epitácio




Devia ter dado mais ouvido às pessoas com crédito
Ouvido menos lamentações
Ter caminhado, corrido e nadado mais
Devia ter-me importado com coisas significantes
Devia ter acertado mais
Arriscado menos
Ter feito o que deveria fazer

Queria ter entendido
As pessoas com suas maluquices
Cada um tem a certeza
Que sabe e tem toda a razão

Devia ter complicado mais
Trabalhado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter me importado menos
Com problemas alheios
Ter nascido para o amor

Queria ter entendido
O mundo como ele é
A cada um cabem tristezas
E a alegria que vier

domingo, 16 de dezembro de 2012

Mais uma barbárie... mais uma prova de falta de amor

          O que leva as pessoas a banalizarem a vida? O que leva uma pessoa insatisfeita com a própria vida, dar cabo na sua e ceifar tantas outras?
            Parece que não vai acabar esse pesadelo em que jovens desiludidos com a vida, cometem barbaridades e depois são mortos ou tiram a própria vida. Tivemos recentemente mais um caso nos EUA, onde um filho de uma funcionária entrou no colégio e matou várias pessoas, estando entre suas vítimas a própria mãe.
            Aqui em terras tupiniquins, um homem de 24 anos invadiu a escola Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de janeiro, e atirou contra os alunos contabilizando dezenas de mortes e ainda dezenas de pessoas feridas e milhares de pessoas perplexas.
            Mas antes do crime de Realengo, já havia precedentes entre nós. O estudante de medicina Mateus da Costa Meira, de 24 anos, invadiu uma sala de cinema do Morumbi Shopping, em São Paulo, e disparou a esmo contra a platéia. Três pessoas morreram e cinco ficaram feridas.
            Só uma frase explica tudo isso: falta de amor.
            Nada justifica tirar a vida alheia. Se o criminoso tivesse a noção das pessoas vivas que perderiam um pedaço de si com a morte dos entes queridos, se tivesse a verdadeira noção do que é expor sua própria vida e destruí-la, se tivesse um pouco da chama de amor em seus corações, não cometeria tão extremo ato.
            O amor tem a capacidade de cicatrizar feridas, tem a características de perdoar ofensas, de exterminar pensamentos negativos e desenvolver a apatia pelo dor alheia.
            Como diz os escritos paulinos, “o amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.  Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;  Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;  Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha”.
            Não viveríamos a crise moral, econômica, financeira, política pelo qual passam nossas sociedade se vivêssemos o amor, observando cada frase representativa do texto acima.
            A solução apresentada por qualquer líder religioso ou secular se não passar pelo crivo do amor, não será profícuo, pois se tem uma coisa infalível é o amor... pois ele nunca falha.
            Quer melhorar sua vida? Ame! Quer transformar o mundo? Ame as pessoas e divulgue os efeitos e conseqüências do amor.
            Tudo passa... mas o amor permanece para sempre!