sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Pouca vergonha política

 
         Entra ano sai ano e as coisas não mudam: malversação do dinheiro público e ação indicando comprometimento do interesse público.
         O que mais tem chamado a tenção nos últimos dias é o floreamento que os políticos fazem para ficarem bem com a opinião pública: anúncio de calçamento de ruas, colocação de placas indicativas de logradouro, recolhimento de lixo, colocação de lâmpada em pôsteres públicos, regularização de invasão, etc, etc.
         As últimas  ações do Legislativo do Rio provocou revolta na população e uma onde de manifestação por conta de formação de comissão para verificar denúncias atingido a área de transporte naquele município. Elegeu-se vereadores para cumprir sua missão institucional, todavia, vê-se o interesse privado sendo perseguido.
         Em solos caxienses não é diferente. Executivo e Legislativo novos, mas a velha política do paternalismo, com emprego de parentes e amigos e contratação de obras e serviços públicos que ferem à legislação própria.
         Em todos os sites ou publicação eletrônica dos vereadores duquecaxienses confirma-se o anúncio de ação objetivando impressionar os eleitores, sendo que as ações esperadas, aquelas que cabem à vereança, não são feitas, por isso não anunciadas.
         Hoje corre notícia de que a Prefeitura de Duque de Caxias paga por aluguel  o mesmo preço de carro zero. O contrato de 65 viaturas foi fechado por 2,1 milhões, o que dá um pouco mais de R$ 37.500,00 por veículo, ou seja, um carro zero!
         Onde estão os vereadores que não fiscalizam o Executivo? É bom lembrar que a mesma Câmara municipal também passou outrora por escândalo muito semelhante, até hoje não explicado.
         Mas nem tudo é lamentação quando se fala dos poderes públicos caxiense. Uma vereadora teve o projeto de criação de ciclovias nos bairros de Caxias aprovado. Isso sim é atividade legiferante e não simplesmente o "jogar para a platéia". E ainda tem um agravante: tudo que é indicado ou anunciado com letras garrafais como sendo iniciativa dos vereadores é bancado com o nosso dinheiro, entretanto, quando anunciam, parece até que houve algum centavo despendido do bolso das "autoridades". É dinheiro público usado a favor da coletividade. Contribuímos com carga tributária pesadíssima para termos os retornos necessários.
         Assim sendo, quando algum político anunciar uma obra, gabar-se pela prestação de um serviço público ou até mesmo agradecer fulano ou  cicrano por isso ou aquilo, saiba que não faz mais do que obrigação, pois foram eleitos para fazerem isso e muito mais (o que não fazem).
         Dar festa com o dinheiro alheio ou se aproveitar do mesmo é no mínimo uma pouca vergonha.
         Sem nomes, sem indiretas. Que sirva a carapuça.


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A vida e a montanha

A vida é como uma montanha russa: uma aventura!
Às vezes estamos em cima, noutras embaixo!
Tão qual na montanha, a vida nos proporciona fortes emoções,
Quase morremos de susto e queremos que o sentimento nunca acabe!
Na montanha russa somos tão somente espectadores que sabem o tempo em que começa e termina a viagem. Na vida somos atores, figurantes, passageiros, expectador que não esconde sua expectativa.
 Na vida, vivemos dentro de um mundo que construímos. Já na montanha russa ficamos dentro de um espaço construído por outrem.
 Na montanha russa há certezas; na vida, realizações e frustrações.
 Quando termina a aventura, somos convidados a retirar e se quisermos, iniciarmos tudo novamente, basta que entremos na fila ou compremos bilhetes, assim é na montanha russa. Na vida, a viagem só é permitida uma vez. O bilhete é único... não permite recarga!
 Quer seja na vida ou na montanha russa, queremos apenas ser felizes, queremos diversão, queremos uma boa viagem, queremos nos entregar ao efeito da gravidade!
 A vida às vezes é uma montanha: para estar por cima, faz-se necessário começar, recomeçar e enfrentar o medo, para só depois gritar de êxtase e levantar a mão de contentamento.
 A vida é como uma montanha: às vezes somos fortes e queremos ir até o fim; noutras somos fracos e pedimos pra sair! Não sei quando somos fracos ou somos fortes... quem sabe quando sou fraco, chamo-me brisa; ou quando sou forte, chamam-me vento? Ou quando estou forte, aí estou fraco ou quando estou fraco aí me torno forte?
 De uma coisa eu sei: a vida é como uma montanha!