Persegue-nos
uma preocupação por longa décadas: ter um pastor integral ou um obreiro de
tempo parcial?
A maioria logo
se manifesta pelo tempo integral, sem avaliar o que seja um pastor de tempo
integral ou parcial.
Será que
integralidade significa estar “MORANDO” na igreja? Ou ter uma gestão (?) em que
as coisas andem, funcionem?
Muitos
preferem o pastor integral para se acomodarem na sua parcialidade. Sim, os que
preferem pastor integral, deveriam comprometer-se em ser membros integrais (note:
membros, pois crentes integrais independe
de opção).
Muitos
querem pastor integral que dê estudos que os isentem de pesquisas e reflexões.
Optam
pelo integral que elabore sermões que saiam prontos, afinal querem se alimentar
tão somente do que vem do púlpito.
Escolhem
o obreiro integral, pois as visitas não podem deixar de serem feitas... mas
quem deve visitar os órfãos, viúvas, doentes, afastados? É só o pastor ou isso
cabe a outros representantes e a cada membro de per si?
O
que mede o tempo do pastoreio integral? Por acaso o tempo que fica de joelhos orando no seu quarto pela
igreja, pelo ministérios, pelos desafios que lhe chegam, pelos pedidos que lhe
são confiados... tudo isso não conta? E o tempo em que fica debruçado em pesquisa
é para tão somente seu crescimento particular?
Os
estudos que são apresentados numa noite... as sessões que são dirigidas em dias
específicos... o atendimento pastoral em gabinete na semana... os cultos
dominicais que exigem uma hora de mensagem cada... o estudo de doutrina só numa
quarta-feira... visitas a hospitais, realização de culto fúnebre... como medir
tudo isso?
Pastor
sempre será de tempo integral, ainda que se convencione que sua dedicação não
será exclusiva. Agora, o membro poderá ser parcial ou sua dedicação não
exclusiva?
Só
um ensaio. Só um questionamento!
Carlos Alberto
Carlos Alberto