Entenda-se
Estado na sua forma genérica, envolvendo as esferas municipais, estaduais e
federal. Estas esferas representadas pelo Poder Público é que se ausentam,
quando deveriam intervir, criando uma situação patética por sua omissão.
Essa
omissão do Poder Público faz surgir um ESTADO PARALELO, ora representado pelas
organizações criminosas, ora disfarçada do próprio poder constituído.
O que causa surpresa é como as
pessoas acabam por acreditar que verdadeiramente necessitam do Estado Paralelo
ou até mesmo como usufruem de suas “benesses”, perdendo o referencial do certo
e do errado.
Só para exemplificar alguns
casos:
·
A prefeitura (o Executivo) usa o dinheiro público
para fazer obras e gerir o município... Então por que vereadores posam como se o
dinheiro saísse de seus bolsos?
·
O Estado é responsável pela segurança pública. Então
por que o tráfico manda fechar o comércio quando morre um traficante? Por que
nas comunidades existem crianças e jovens portando armamento pesado?
·
A União é responsável pela segurança nas
fronteiras. Então por que tantas armas entram pelos estados que fazem divisa
com o Brasil? Por que tantas armas privativas das forças armadas estão a
serviço da criminalidade?
Em sede local, onde está a ação dos nossos
eleitos? Quais projetos colocaram em pauta para votação? Quais as reivindicações
populares que abraçaram e levaram a cabo? Só sair na foto é fácil, queremos ver
fazer o que deve ser feito e não jogar para um público desinformado que agradece até pela obrigação descumprida.
Mas sempre haverá alguém que tirará
proveito da ausência do Estado ou do paternalismo interessado: pessoas com
renda usufruem de bolsa família; pessoas incapazes exercem cargo e função pública
por indicação, mamando nas tetas do governo em detrimento de concursados ou
pela própria ausência do concurso público; Uso de dinheiro público, aplicado em
interesses individuais, enquanto o interesse público fica em segundo plano.
Queremos um estado que cumpra a sua parte;
queremos servidores que sirvam ao público, queremos representantes que
representem os interesses públicos. Queremos um Estado presente.
Carlos
Alberto Betinho
02/08/2013
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