Espaço para apresentar textos de minha lavra sobre diversos assuntos.
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Natal sem luz – um brilho na escuridão
Naquela casa especial havia luz, alegria. As crianças prepararam com suas próprias mãos presente para o irmãozinho que acabara de nascer. Mary não fez somente roupas para o bebê, mas também para os dois filhos e Joseph havia separado a melhor caça para o dia em que a criança nascesse.
E assim foi. Eles deixaram de comemorar o natal de Jesus e passaram a reverenciar o Jesus do natal. A felicidade voltou à vila que se juntava nas épocas comemorativas aos demais moradores da cidade e viviam uma nova história de natal com muita paz, como muita esperança de dias melhores, mais cheios de graça, mais cheios de vida, mais cheios de luz.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
VOTEM NO CANDIDATO JC
Se as pessoas fossem tão ferozes em anunciar JC como
são para anunciar seus candidatos...
Se as pessoas entregassem folhetos como entregam
propagandas eleitorais...
Se as pessoas defendessem os princípios de JC como
defendem a plataforma dos partidos...
Se as pessoas estivessem dispostas a evangelizar
como gritam palavras de ordem, como se lançam no corpo a corpo nas passeatas e
manifestações...
Se as pessoas não ficassem preocupadas com horário
das reuniões, se não bocejassem na hora da reflexão, se tivessem a mesma
disposição para ir para locais distantes da sua casa para flamular bandeiras,
exibir cartazes, estender faixas, vestir camisas com frases de efeito...
Se as pessoas escolhessem votar em JC como candidato
de suas vidas...
Então JC governaria os corações, haveria esperança
de dias melhores, esperança de uma nação feliz tendo Deus como Senhor,
esperança de paz, esperança de amor, esperança de salvação.
Sejamos cidadãos da Terra, sejamos cidadãos do céu.
(Carlos Alberto Betinho)
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
O Espírito olímpico é do bem ou do mal?
Não
dá pra responder essa pergunta sem saber a origem dos Jogos Olímpicos.
Os
gregos que criaram os Jogos Olímpicos faziam homenagens aos deuses,
principalmente Zeus, com realização de competições. Apareceu um deus na jogada.
A
Chama Olímpica é um dos símbolos dos Jogos Olímpicos, e evoca a lenda
de Prometeu que teria roubado o fogo de Zeus para o entregar aos
mortais. Outra coisa estanha: lenda, evocar, briga entre deuses.
Se não
bastasse o fogo de Zeus, a pira olímpica faz parte do ritual dos Jogos para indicar
o seu início. Note bem: ritual.
A
premiação máxima é a medalha de ouro, seguida da de prata e bronze para segundo
e terceiro lugares respectivamente. O que é mais materialista do que isso,
desde a origem dos jogos?
Ledo
engano. Às vezes os argumentos falsos impressionam e até enganam.
Atletas
das cidades-estados gregas se reuniam na cidade de Olímpia para disputarem
diversas competições esportivas: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e
pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco). Os
vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma coroa de
louros.
A
Chama Olímpica é um importante símbolo dos Jogos. Representa a paz, a união e a
amizade.
Quando
os romanos invadiram e dominaram a Grécia no século II, muitas tradições
gregas, entre elas as Olimpíadas, foram deixadas de lado.
No
ano 1896, os Jogos Olímpicos são retomados em Atenas, por iniciativa do francês
Pierre de Fredy, conhecido como barão de Coubertin.
O
lema olímpico "Citius, altius, fortius" (mais rápido, mais alto e
mais forte) foi proposto por Pierre de Coubertin em 1894. Porém, o lema só foi
oficialmente introduzido nas Olimpíadas de Paris de 1924.
Os
principais valores do espírito olímpico são: entendimento mútuo, igualdade,
amizade e jogo limpo.
Como
se vê, o Espírito dos Jogos Olímpicos, cujo principal objetivo é promover a paz
e a amizade entre os povos é do bem. Não é somente a vitória que importa, mas a
oportunidade de representar um país e congratular-se com pessoas que tem mente
e corpo sãos.
Vivamos
o excelente Espírito dos Jogos Olímpicos.
sexta-feira, 10 de junho de 2016
JESUS, BOM GARFO
Jesus
à mesa
Sabedor disso, Jesus trabalhou bem essa
questão e mostrou a importâncias de sentar-se à mesa, não somente para provar
os quitutes da Galileia, mas também para ensinar que todos devem ser convidados
a sentar-se à mesa.
É comum não prepararmos uma mesa para
nossos inimigos: no churrasco só convidamos os amigos. E quando a farinha é
pouca? Meu pirão primeiro. Aí é que entra o magistério de Jesus ensinando a
compartilhar o pão nosso de cada dia e que a farinha para o pirão (ou farofa)
pode ser rateada com todos (até com os inimigos), de forma que vai até sobrar.
Jesus às vezes fazia uma boquinha na
casa dos amigos Marta, Maria e Lázaro, noutras não recusava o banquete de
publicanos e fariseus. Foi assim que experimentou das iguarias da casa de
Zaqueu e falou de comida para uma samaritana (dois problemas para a época: mulher
e estrangeira).
A questão da comida estava tão presente
na vida de Jesus que Ele mesmo se autodenominou pão, claro que não era nem um
pão francês nem um australiano (adoro),
mas simplesmente o pão da vida. Quem come pão seco? Pois bem, ele também falou
que de si jorrava água viva e que quem a bebesse sede não mais teria. Já pensou
o que diriam as empresas de refrigerante?
Jesus era festeiro e numa das festas
fez o milagre da transformação da água em vinho. Numa outra oportunidade, multiplicou
pães e peixes. Adorava um peixinho na
brasa.
A questão da comida era tão presente em
Jesus que ao ressuscitar e encontrar com seus discípulos na praia, perguntou: "Filhos,
vocês têm algo para comer?".
Ainda em vida, antes de fazer a grande
declaração que ia para Deus e que havia no meio deles um traidor, ceou, dizendo
ao final: Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa.
Jesus, com todo respeito, era um “bom
garfo”, tanto é que comia no bar pé sujo com os pecadores e também nos
restaurantes renomados com os publicanos, coletores de impostos.
Para uns Jesus era vegetariano, para
outros carnívoros. Seu prato predileto eu não sei, mas ele diz que “a minha
comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra”.
Eu só sei que Paulo que teve um
encontro com Jesus no caminho de Damasco falou que se deve comer de tudo que se
vende no mercado. Então, vamos encher o carrinho de compras.
Em seus passos, o que faria Jesus? Ele sentaria
à mesa com todo mundo, experimentaria os petiscos oferecidos e falaria do seu
grande amor pelas pessoas, de seu reino, a casa de seu pai, onde há muitas
moradas.
Então é por aí... que chegue o final de
semana para sentar com a galera diante de um churrasquinho e seguir o exemplo
do mestre. Mas cabe um aviso: coma com moderação!
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Comemorar o quê?
Não temos motivos para comemorar o
afastamento da presidenta!
Temos que lamentar a situação
caótica pelo qual passa o país.
Não temos que levantar bandeira
de que houve ou não golpe.
Temos que lamentar o golpe
sofrido pela democracia ao longo do tempo.
Não temos que comemorar porque o
Presidente da Câmara foi afastado.
Temos que lamentar porque seu
substituto provou que mão tem condições de presidir.
Não temos que comemorar porque
maioria absoluta votou pelo sim no Senado.
Temos que lamentar que um ex
presidente afastado proferiu voto na condição de Senador.
Não temos que comorar porque o
STF atuou no processo de impedimento.
Temos que lamentar porque os
parlamentares não tomam decisões políticas corretas.
Não temos que comemorar porque o vice-presidente
escolheu um novo ministério.
Temos que lamentar que o próprio
vice possui contas para acertar na justiça.
Não temos que comemorar e atacar
os simpatizantes e governistas.
Temos que lamentar porque se
alguém está certo ou errado, é no dia a dia que sentimos o descaso com a coisa
pública, o desvio que mata inocentes, a incerteza que assusta até os otimistas.
Não temos que comemorar porque o
Brasil é democrático, presidencialista e é o país do futebol.
Lamentamos que a democracia crie
fantasmas, os presidencialistas pedem o parlamentarismo e no futebol levamos
sete gols numa copa do mundo realizada em casa.
Comemorar? Comemorar o quê? Só
posso lamentar porque não tenho como explicar o momento presente para meu
filho, nem dar esperanças de um Brasil melhor com ordem e progresso.
Enquanto isso, manifestantes fecham estradas, grupos se achincalham
pelas redes e lá vem o Brasil descendo a ladeira!
Comemorar? Comemorar o quê?
Carlos Alberto Betinho
sábado, 9 de abril de 2016
CBB - Convenção Batista Brasileira – Decisão política ou jurídica?
Falar em decisão politica hoje em dia parece desqualificar
qualquer postura de pessoas ou órgão, entretanto já está sedimentada entre nós
a frase “decisão politicamente correta”.
Por outro lado, quando se cogita de uma decisão jurídica, tem-se
a mesma como isenta de pessoalidade e interesses meramente individuais, o que
daria força a tal posicionamento, haja vista que é parecer técnico e advindo da
adequação do fato às normas estabelecidas.
Qualquer decisão mexe com aquele que tem de decidir, daí o
medo de decidir errado, o que leva pessoas e órgãos a procrastinarem suas posições
a respeito daquilo que lhes compete posicionar.
A comunidade batista aguardou ansiosamente pela decisão da
CBB. Esta por sua vez não poderia se esquivar de dar a resposta a tempo e a
modo, mas sem se afastar das questões políticas e jurídicas.
Daí ter seguido toda a via
crucis exigida, ouvindo a parte envolvida, qual seja, a Igreja Batista de
Pinheiros, que tomou a decisão de receber no seu quadro de membresia pessoas
com práticas homoafetivas, sem nenhuma discriminação aos direitos dos heterossexuais,
independente se aqueles largaram ou não suas práticas homossexuais.
A questão jurídica foi bem trabalhada, pois a Convenção
deixou bem clara que não é homofóbica, que respeita a autonomia das igrejas e
que condena qualquer manifestação discriminatória sob o tema levantado até o
momento e que as mesmas não foram feitas em seu nome, sendo cada autor
exclusivamente responsável pelas publicações.
Assim fazendo, livrou-se de qualquer possiblidade de
questionamento em várias esferas, inclusive judicial, haja vista que “todos são
iguais diante a lei”, princípio constitucional que faz coro com a declaração
bíblica que “Deus não faz acepção de pessoas”. Se Ele não faz, não teria sentido
seus seguidores fazerem.
Politicamente, a Convenção Brasileira fez o que deveria ser
feito: invocou a Bíblia, os documentos batistas, declarou que a igreja maceioense
“desconsiderou o espírito cooperativo participante entre as igrejas batistas e
expôs a denominação diante de uma situação desconfortável perante a mídia" e ainda "feriu frontalmente a integridade da Palavra de Deus, que é nossa única regra de fé e prática".
Talvez a comunidade batista esperasse uma conclusão que não
deixasse sombra de dúvidas quanto à atual situação da co-irmã de Pinheiros
frente à Convenção. Mas sua ação politicamente correta afasta acusações
sexistas.
Qual foi a decisão? Pra quem sabe lê, um pingo é letra...
pode ser apenas um cisco. O que se faz com o cisco? Ou se retira do corpo ou deixa
e o próprio corpo aciona os mecanismos para ser retirado.
Toda decisão possui seu grau de dificuldade. O que satisfaz
os anseios momentâneos pode trazer consequência nefasta no futuro. Não basta a
decisão ser jurídica ou política ou a combinação de ambas. A decisão precisa, sobretudo,
ser conforme os princípios divinos.
A
Declaração da Diretoria da Convenção Batista Brasileira sobre a aceitação de
pessoas homo afetivas no rol de membros da Igreja Batista do Pinheiro, Maceió,
AL foi um preâmbulo. Certamente haverá cenas dos próximos capítulos.
quinta-feira, 7 de abril de 2016
MUHAMMUD – Primeira pastora batista ex-muçulmana
Mas o evangelho chega também aos muçulmanos, como aconteceu com Lúcia Muhammud El Qat Branco, que foi mulçumana desde q nasceu e foi criada no islã. Converteu-se ao cristianismo e foi perseguida e deserdada aqui mesmo no Brasil.
Casada com Alex de Noronha Branco, mãe de Danielle Muhammud Branco, Alex Muhammud Branco, Caio Muhammud Branco, foi evangelizada através da ousadia de um jovem Batista que lhe apresentou o evangelho. Lúcia disse sim para Jesus e também para o jovem que hoje é seu esposo.
Lúcia é presidente da UFMBC, membro da PIB Jardim Primavera, sendo pastoreada pelo Pr. Ricardo da Conceição Azevedo. Seu maior desafio é ser pastora Batista ordenada pela OPBB, Subseção Caxiense, que, aliás, a ordenou na gestão do Pr. Arthur José Almeida.
Serva do Deus Altíssimo, nunca o negou mesmo em meio a perseguição e perdendo toda herança familiar. Afirma que Deus a sustentou até aqui e dá glória por isso. Com prazer e emoção diz que hoje toda sua família é convertidos ao Senhor Jesus para Glória d`Ele.
Lúcia MUHAMMUD - seu chamado ao ministério pastoral é um marco para os Batista Brasileiros por dois motivos: uma mulher ser reconhecida como pessoa capaz de ouvir, atender e executar a ordem de Deus e assumir o ministério da palavra nas mesmas condições que os homens também chamados por Deus.
O segundo motivo é o fato de ter sido uma ex muçulmana, deixando claro que o evangelho não faz distinção de pessoas, credos, origem e pode transformar o coração, a mente que se rendem à força do grande amor de Cristo que morreu para salvar a todos os que lhe aceitam como único e suficiente salvador de suas almas.
Tal qual outras pastoras que fazem serviço profícuo para o Reino de Deus, o desejo é que Lúcia some à nova safra e dê bons frutos, alcançando, inclusive, outras pessoas que hoje pensam como ela pensou, e que possuem necessidade de uma renovação completa de mente, alma e espírito.
Carlos Alberto Betinho
segunda-feira, 14 de março de 2016
O cristão e a corrupção
Ainda que a corrupção enquanto desvio
moral não esteja relacionada à religião ou credo, o presente ensaio visa
mostrar que tal prática não se coaduna com os princípios adotados pelos
cristãos e com os ensinamentos contidos no Código Sacro.
Vale também dizer que a corrupção enquanto câncer social é
um complexo fenômeno social, político e econômico que afeta todos os países do
mundo. Pode atingir pessoas que se declaram cristãs, como as não cristãs, sendo
certo que todas devem estar sujeitas à correção prevista o Ordenamento
Jurídico.
A palavra Cristão
significa pequenos Cristos, ou seja, pessoas que imitam os passos do mestre dos
mestres: Jesus Cristo. Ainda que na história Jesus fosse acusado de sentar-se à
mesa com bandidos, prostitutas, líderes corruptos, nunca houve sequer uma
acusação ligando Jesus a qualquer dessas práticas.
Por assim ser, o cristão deve lembrar-se dos mandamentos de
Jesus, sendo que apenas um seria o suficiente para que se afastasse a
corrupção: “ame o seu próximo como a ti mesmo”. Se considerar que a corrupção sempre
causa prejuízo a outrem, em detrimento da vantagem ilícita recebida pelo
corrupto, o prejudicado é o próximo que foi desconsiderado como tal, que não
foi amado, que foi lesado direta ou indiretamente.
Quando o servidor público ganha vantagens indevidas,
diretamente está lesando os cofres públicos e indiretamente a todos aqueles que
deixam de usufruir dos serviços públicos, como hospitais que faltam materiais,
escolas que faltam mobiliários, merendas, professores qualificados e bem
remunerados, ausência de segurança pública aparelhada, entre outros.
O cristão não pode se conformar com a corrupção das grandes
instituições públicas e privadas, do alto escalão dos Poderes Constituídos e
ignorar que atos pequenos também são ilegais, como é o caso de furto de
energia, de água, uso de televisão e internet através de grupos ou empresas
paralelas. Isso também soma aos atos não condizentes com os princípios
neotestamentários.
Estamos na época de declaração do Imposto de Renda. Quantas
pessoas arrumam o malfadado “jeitinho brasileiro” para sonegar imposto? Estas
mesmas pessoas se justificam que o governo rouba e portanto merece ser roubado!
“Dai a Cesar o que é de César; dai ao Leão o que lhe pertence!.
No domingo houve a maior manifestação que esse país já viu. Adianta
cristão ir às ruas protestar? Como parte da democracia, vale a pena sim. Entretanto,
como conhecedor da Palavra de Deus, não pode deixar de cumprir a ordem bíblica
e orar pelas autoridades. Diria até um pouco mais: orar e agir! Caso fique comprovado
que exercentes de cargos eletivos praticaram corrupção, a ação tem de ser nas
urnas e não reeleger políticos e não compactuar com filosofia viciada,
mesquinha e equivocada de partidos ou grupo de pessoas.
Vale
seguir a orientação do Código Maior:
“Não pervertam a justiça nem mostrem parcialidade. Não aceitem suborno,
pois o suborno cega até os sábios e prejudica a causa dos justos”.
Que Deus nos abençoe!
Carlos Alberto Betinho
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