Hoje eu
possuía um compromisso no Centro do Rio. Saí em cima da hora, mas tudo indicava
que chegaria a tempo.
Sabia
que se fosse de carro os imprevistos seriam maiores e resolvi ir de trem e de metrô.
Estacionei o carro próximo a uma estação e caminhei com este propósito. Assim
que comecei a subir as escadas da estação, veio um trem. Saí correndo, paguei,
desci as escadas e quando faltavam três degraus, a composição fechou as portas
e partiu. Fiquei olhando e lamentando.
Perguntei
onde tinha errado. Descobri que os preciosos segundos que perdi foram frutos de
mais uma espiada no email e a falta de organização em não separar a roupa na véspera.
Olhando
as manchetes do esporte, vi que o Flamengo perdeu o jogo para o Sport nos últimos
minutos de jogo, quando levou dois gols.
Qual
a lição que tiro destes dois acontecimentos? Que as decisões podem mudar uma
história e que um vacilo pode significar uma classificação, uma posição na tabela
ou a perda de uma oportunidade.
Trazendo
para a vida cotidiana, aprendo que nos prendemos as coisas insignificantes e
desprezamos às que podem fazer diferença. Com o Flamengo aprendo que o jogo só
acaba quando do apito final, ou seja, tão perto não é o suficiente.
E
na vida espiritual... há relação? Sim! Damos atenção ao que não edifica e esquecemos-nos
do crescimento espiritual. Abraçamos a carreira proposta, marchamos, corremos, mas se perdermos a fé, a
esperança e o amor, nada adiantará!
A
vida é como uma viagem de trem: não adianta ter a passagem. Tem de embarcar no
vagão na hora certa. Também é como uma partida de futebol: não adianta
sair na frente no marcador e não sustentar o placar até o apito final.
Na
vida, esperamos outro trem. No futebol, aguardamos outra partida. E na vida
espiritual? Só há um trem expresso que nos leva a Nova Jerusalém; só há uma
partida para decidir o campeonato!
Não
percamos o trem. Não percamos o jogo!
Carlos A. Oliveira
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