segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Por que eu perdi o trem? Lições para a vida




            Hoje eu possuía um compromisso no Centro do Rio. Saí em cima da hora, mas tudo indicava que chegaria a tempo.
            Sabia que se fosse de carro os imprevistos seriam maiores e resolvi ir de trem e de metrô. Estacionei o carro próximo a uma estação e caminhei com este propósito. Assim que comecei a subir as escadas da estação, veio um trem. Saí correndo, paguei, desci as escadas e quando faltavam três degraus, a composição fechou as portas e partiu. Fiquei olhando e lamentando.
            Perguntei onde tinha errado. Descobri que os preciosos segundos que perdi foram frutos de mais uma espiada no email e a falta de organização em não separar a roupa na véspera.
            Olhando as manchetes do esporte, vi que o Flamengo perdeu o jogo para o Sport  nos últimos minutos de jogo, quando levou dois gols.
            Qual a lição que tiro destes dois acontecimentos? Que as decisões podem mudar uma história e que um vacilo pode significar uma classificação, uma posição na tabela ou a perda de uma oportunidade.
            Trazendo para a vida cotidiana, aprendo que nos prendemos as coisas insignificantes e desprezamos às que podem fazer diferença. Com o Flamengo aprendo que o jogo só acaba quando do apito final, ou seja, tão perto não é o suficiente.
            E na vida espiritual... há relação? Sim! Damos atenção ao que não edifica e esquecemos-nos do crescimento espiritual. Abraçamos a carreira proposta, marchamos, corremos, mas se perdermos a fé, a esperança e o amor, nada adiantará!
            A vida é como uma viagem de trem: não adianta ter a passagem. Tem de embarcar no vagão na hora certa. Também é como uma partida de futebol: não adianta sair na frente no marcador e não sustentar o placar até o apito final.
            Na vida, esperamos outro trem. No futebol, aguardamos outra partida. E na vida espiritual? Só há um trem expresso que nos leva a Nova Jerusalém; só há uma partida para decidir o campeonato!
            Não percamos o trem. Não percamos o jogo!

Carlos A. Oliveira

            

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