Há
um aterro ocorrendo numa área de aproximadamente 207.370 m², quase 22 campos de
futebol às margens da Rodovia Washington Luiz, nos Lotes do terreno 312 e 314 da 4º Gleba do Núcleo
Colonial São Bento, situado no 2º Distrito do Município de Duque de Caxias.
Para
melhor localização, a construção encontra-se próximo ao Viaduto da REDUC, no final
da Rua da Igreja Batista Betel do Pilar com encontro do acesso para Washington
Luiz.
Depois
de ouvir várias possíveis destinação da área, descobri que o terreno está sendo
preparado para a construção de 02 (dois) galpões para armazenagem de mercadoria
para a empresa BRASRIO TERMINAL DE TRANSPORTE SPE LTDA.
O
grande problema é que o terreno aterrado está muito acima das casas, de forma
que elas estão ficando num verdadeiro buraco, parecendo que se encontram num
vale, pronto a ser inundado.
Antes
mesmo de iniciar-se qualquer construção dos galpões, os problemas são visíveis.
Encontrei um morador que afirmou que, quando chove, as águas da Rodovia
escorrem todas para a Rua da igreja, alagando não somente as ruas do entorno
como também as casas.
Vale
ressaltar que anteriormente, a água escoava pelo terreno em comento, não
trazendo grandes dissabores aos moradores.
A
situação vai ficar bem pior no decorrer
do avanço do aterro dos terrenos, pois como percebi e fotografei, há uma área
enorme que está sendo preparada para receber aterro.
Mas
isso não é tudo. Parece que não foi feito nenhum estudo do impacto ambiental da
obra e muito menos providenciada qualquer medida mitigadora do provável
impacto. Na área há animais silvestres (conforme placas da própria PF) que, não
tendo para onde fugir, vão para a rodovia, morrendo atropelados ou invadem as
casas vizinhas ao aterro.
Constantemente
o bairro do Pilar, Posto Bravo são prejudicados por conta das chuvas moderadas.
Entretanto, com o aterro sem nenhuma obra de infraestrura, a tendência é o
agravamento da situação já caótica, podendo não somente comprometer o patrimônio
privado, como também vidas humanas.
Causa-me
espécie a omissão do Poder Público, a inércia da Sociedade Organizada e até
mesmo da população diretamente afetada. Agora é tempo de denunciar essa obra,
pedir a intervenção dos órgãos públicos responsáveis e acionar quem autorizou e
os responsáveis técnicos por quaisquer eventos prejudiciais que o cidadão venha
a sofrer.
Cabe
também acionar administrativamente a empresa e seu corpo de técnicos para
explicar se procede ou não o temor desta tragédia anunciada e quais os
procedimentos tomados para que o pior não aconteça.
Como
sociedade querendo se organizar, deveria este alerta ser compartilhado com o
maior número de pessoas a fim de que chegue ao conhecimento do Ministério
Público, das autoridades envolvidas e da empresa executora do aterro.
Qualquer
informação complementar deveria também ser replicada para se conhecer a questão
com maior propriedade.
Carlos Alberto de Oliveira -
Betinho
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