Cadê
a lâmpada que estava aqui? O gato comeu!
Só levando na brincadeira o fato sério de as nossas
ruas andarem inteiramente às escuras: tem o poste de luz, mas não tem a
lâmpada, às vezes até tem a lâmpada, mas queimada. Tem conta de luz, taxa de
iluminação pública, mas o cidadão não tem seu direito reconhecido de ter a
frente de seu imóvel iluminado.
Além do valor pago pelo custo da energia que a
concessionária coloca à disposição do cliente, há a taxa de iluminação pública cobrada pela prefeitura. Como é
característica das taxas, mesmo que o contribuinte não use o serviço, só o fato
de ele estar disponível, é justa a cobrança.
Mas no caso dos diversos bairros de nossa cidade, o
que se vê é uma grande injustiça, pois o serviço não está à disposição pelo simples
fato de não haver lâmpadas nos postes e ausência de manutenção das instalações dos componentes da
iluminação das ruas e locais públicos.
Isso
traz a insegurança para o munícipe, pois aumenta o índice de assaltos, de
estupros, de meninas sendo seduzidas nas praças e em todas as áreas mal
iluminadas.
Há pelo menos três bairros que sofrem grandemente com
esse problema: São Bento, onde há
iluminação nas ruas próximas à praça, mas nas transversais sempre se encontram
postes com luz queimada.
Nos bairros em torno do São Bento ainda há outro problema que tira o sono dos moradores que
é a falta d`água, o que obriga o morador a ficar até tarde com bomba ligada,
gastando energia, privando-se de ligar outros aparelhos a fim de compensar o
gasto e ainda se vê obrigado a fica no escuro por não ter a iluminação na rua.
No bairro do Pilar
não é diferente há vários postes sem lâmpada, ruas escuras, o que leva os
estudantes e trabalhadores que circulam à noite a temer pela segurança. O
problema é agravado pelas diversas ruas esburacadas, levando risco aos
pedestres, motoristas e ciclistas que circulam na escuridão.
Considerando o bairro Cidade das Meninas e o da Fundaçao
Cristo Redentor, verificamos que só
mudamos os lugares, mas o desleixo se repete. Na Fundação ainda tem o velho problema do pó de broca que contaminou toda a área. A ausência do município é
notória, pois não há na Fundação colégio
público, o Posto de Saúde funciona precariamente e a estrada que liga os
bairros é totalmente desprovida de iluminação, expansão esta de
responsabilidade da Prefeitura e de seus órgãos competentes..
Mas os nossos Tribunais de Justiças já estão julgando que
os moradores não pagarão mais a taxa, inclusa na conta de energia, quando parte
da população não tiver acesso a iluminação pública ou ela ocorrer de forma
precária. Os Tribunais Superiores já decidiram que tal taxa é na verdade
inconstitucional e obriga os municípios a devolverem todo valor pago nos
últimos anos.
A população exige que se atenda ao seu pleito de
conservação do patrimônio público, melhoria na prestação de serviço público
como a coleta de lixo, a iluminação pública, a educação e a saúde, pois está
cansada de tanta injustiça, sendo necessário que a luz da liberdade, da
igualdade e da oportunidade brilhe sobre todos nós.
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