sexta-feira, 30 de março de 2012




“Se os homens fossem anjos, não seria necessário haver governos. Se os homens fossem governados por anjos, não seriam necessários sistemas de controle sobre o Governo”
Infelizmente os homens não são anjos, então é preciso existir governo para que não exista o caos e todos queiram administrar a coisa pública de qualquer maneira. Mas o que fazer se o caos está instalado havendo governo?
Os homens também não são governados por anjos, então há a necessidade de controle sobre o governo, prestação de contas e fiscalização de cada ato governamental.
Triste constatar que muitas decisões não são conhecidas do povo, o representado; e que o governo, representante, não está nem aí para prestar suas contas.
Deveríamos ter a cultura do homem grego que ia para a praça discutir a vida política de sua polis, cidade. Tudo se discute: futebol, novela, reality show, mas as necessidades básicas da população são colocadas de lado. Daí a importância de uma transformação de mentes que pensem no coletivo e que deixem de lado o pessoal, o individual.
Enquanto o jeitinho brasileiro for imperando, enquanto o escândalo de ontem for esquecido pelo mais recente (e haja fábrica de escândalos), vamos sentir o desejo de que os homens fossem anjos ou que os anjos governassem os homens. Na impossibilidade de ambas os desejos se concretizarem, que se escolha não o homem de bens, mas o verdadeiro homem do bem.

Carlos Alberto Betinho

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