Se Jesus nascesse hoje, provavelmente não seria diferente.
Certamente
seus pais não encontrariam vaga nas maternidades públicas e nem teriam
condições de procurar uma da rede privada. Na correria, talvez Jesus nascesse
num porão ou até mesmo dentro de uma viatura policial, como geralmente tem
acontecido.
Maria
não teria chá de panela, mas muitas amigas lhe dariam presentes e, quem sabe,
alguns representantes governamentais ofereceriam à família alguns desses
projetos como bolsa família ou coisa parecida.
Jesus
na escola talvez fosse chamado de nerd e poderia até sofrer bulling por conta
de sua intelectualidade. No conselho de classe, antes da reunião, os
professores ficariam maravilhados com a aprendizagem do menino Deus e ouviria
dele reflexão dos assuntos da atualidade e do governo celeste.
Jesus
na sua juventude não andaria em patotinha nem faria parte de grupo de pixadores,
pois os seus objetivos não eram compartilhados pelos demais jovens. Mas
começaria a formar um grupo de interesses com jovens da periferia.
Talvez
fosse um jogador amador de futebol e se especializaria nas paradinhas antes do
pênalti e dominaria com desenvoltura a bola, pois tudo que se dedicava era
brilhante. Parábolas nesta idade ainda não era seu forte, mas parar a bola no
peito e chutar de bate pronto faria a galera vibrar.
Quando
inicia seu ministério na era da informática, suas mensagens e pensamentos seria
retransmitido em todas as redes sociais, de modo que se tornaria uma pessoa
popular, mas invejado pelos hackers, pelos
blogueiros e outros que não tinham a penetração na mídia que o jovem galileu.
Por que não jovem brasileiro? Porque ele deveria nascer em Belém da Judéia?
Iria
conseguir fazer manobras radicais no windsurf e chegaria a surfar sem prancha.
Irado!
Mas
o fato é que suas idéias cada vez mais ultrapassariam fronteiras. Andaria de
cidade em cidade para pregas as novidades.
Desafiaria
a medicina com seu método de cura, deixaria boquiaberto os políticos pela sua
filosofia de amor e incomodaria governos pela sua mensagem de liberdade,
igualdade e fraternidade.
Muitos
talvez pensassem que ele queria fundar um novo partido, dar golpe de Estado ou
até mesmo instituir uma nova ordem mundial.
Criticaria
a situação da África e países pobres onde as pessoas morrem de fome e vivem em
situação desumana, em detrimento dos países que esnobam seus recursos e não
vêem a situação alheia.
Criticaria
os juros abusivos, o sistema de saúde falho em que crianças e idosos morrem em
macas e ainda desaprovaria o comércio das igrejas que negociam salvação em nome
do Pai..
Quem
sabe iria ser preso por policiais truculentos, sem mandado de prisão, na calada
da madrugada e (se fosse na época da ditadura deportado ou morto sem que
anunciasse o fato) não teria seu direito ao silêncio respeitado e ainda o
espancaria, em franca desobediência ao Princípio da Inocência até que se
comprove o contrário?
Denunciado
por diversos crimes, falsas testemunhas se levantariam, o juiz parcial lhe
negaria o Habeaus Corpus e nem a Defensoria Pública iria aceitar defendê-lo.
O
júri comprado iria combinar a decisão, ainda que as provas não fossem
contundentes e hábeis para proferirem resultado condenatório.
Se
nascesse no Brasil, não seria condenado a pena de morte, mas iria ser morto
numa rebelião no presídio e colocado numa cruz pelos comandos e facções, que
atenderiam aos desejos das mesmas pessoas que incitaram sua prisão e
condenação.
Se
estivesse num país mulçumano, seria condenado à morte como foi Pastor Yousef
Nadarkhani, no Irã. Motivo: ele é cristão. Até hoje não se sabe se a sentença
foi executada ou não.
Muitas
pessoas iria zombar de Cristo, cuspir nele e pedir que libertasse a si mesmo,
ou que recorresse ao STF – Supremo Tribunal Federal ou ao STC – Supremo Tribunal Celestial.
Todavia,
ele resolveu passar por toda injustiça por amor a mim, a você e a todos que o
aceitarem como único salvador de suas vidas.
Fenômenos
meteorológicos antes jamais vistos e explicados aconteceriam durante sua
morte... quem sabe todo sistema de comunicação seria afetado, prejudicando os
sinais de transmissão de dados, causando pane nos satélites, a ponto de deixar
o mundo sem transmissão de TV, de rádio, de internet... muitos acreditariam que
o réu era inocente e que de fato se tratava do filho de Deus.
Seu
caso seria manchete em todos os jornais e mais ainda após o terceiro dia de sua
morte em que muitas testemunhas iriam comprovar a sua ressurreição.
Se
alguns acham que Elvis não morreu, outros afirmarão que Jesus continua vivo em
seus corações e que viverão para pregar suas palavras e viver seus
ensinamentos.
Mas
ainda assim, mesmo com o reconhecimento da injustiça praticada sob falsos
argumentos jurídicos, governos levantarão em perseguição aos pequenos cristos
que se multiplicarão e anunciarão suas mensagens até aos confins da terra.
Muitos
se levantão dizendo ser o Cristo, muitos dirão que ele voltou e apareceu ali e
acolá, muitos peregrinarão à terra santa a sua procura, mas como ele mesmo
disse: voltarei, mas só o Pai sabe o dia e a hora.
Tão
somente vivamos como se ele fosse voltar hoje, pois quando isso acontecer,
todos os jornais informarão em edição especial... mas isso nem será preciso,
pois todos os olhos o verão, toda língua confessará que Jesus Cristo é o
Senhor.
E
você? O que faria se Jesus batesse agora
na sua porta pedindo um copo d`água? E se batesse na porta de seu coração
pedindo guarida? Pois saiba que ele vive é quer fazer parte da sua vida e morar
eternamente no seu coração.
Crê
você nisso? Então abra a porta e deixe-o entrar.
Carlos Alberto de
Oliveira
14.04.2012
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